Quando me sinto só, como quando tu me deixaste, talvez mais só que um vagabundo num banco de jardim, mas é quando tenho dó de mim, e por contraste do mundo, tenho o ódio ao mundo que nos separa assim.
O lamento de quem chora, a sua triste mágoa, rasteja no pó e então o meu coração cansado lembra-se uma senhora do lado a morrer de sede ali ao lado.
Para que não façam muito, procuro não gritar e para quem pergunta então eu minto, não quero que tenham dó num egoísmo louco chego a desejar que te sintas o que sinto quando me sinto só.